quinta-feira, 1 de março de 2012

Mais uma poesia


Em vão
(Lindberg Pereira)




Quase sem pensar, viro-me e sinto o cheiro do suor.
Que desce deslizando pelas curvas
Crescendo a cada encontro de gotas
Do saboroso perfume que exala desta água

Criteriosamente, caminha por entranhas previstas,
Tento pô-la em câmera-lenta
Para tentar visualizar a junção de cada gota
Que exala do delicioso sabor do teu corpo

Penso, o quão seria lindo,
Numa junção de milhares de gotas
Expelindo gotas de paixão
Por entre as curvas do teu corpo

Seguro a tua mão, em vão!
A sensibilidade de um sonho, não pode se acabar assim,
Imagino, e vem tudo na mente,
No sonho, acordo com o perfume que exalou do teu corpo.

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