Um grande homem, oriundo de uma família estritamente formada de políticos, ou ligados a ela. Agnelo, irmão de Aluízio Alves, político da maior estirpe do Brasil, encontra-se agora em outro plano espiritual. Entre nós, eternizou-se com trabalhos diversificados. Foi prefeito de Natal e Parnamirim, Senador da República, Deputado Estadual por várias legislaturas, onde nestes mandatos os exerceu com brio e grande louvor. Trouxe desenvolvimento para Parnamirim, quando senador, trouxe a duplicação da BR-101 e as passarelas, quando a estrada passava por dentro da cidade e era um trânsito horrível, sem falar nos acidentes com vítimas fatais. Redator da Tribuna do Norte, colunista e cronista do mesmo jornal, ainda como jornalista trabalhou Tribuna da Imprensa, Diário Carioca, Jornal do Brasil e
Diário de Pernambuco. Na época da ditadura ao escrever na Tribuna do Norte ele usava pseudônimos. Durante a ditadura, foi cassado pelo regime central e foi alvo de 17 inquéritos, sendo absolvido em todos. Ganhou a anistia apenas 12 anos depois já no governo Figueiredo.
Abcedista fanático e praticante, já que era Conselheiro Nato, assim como seu sobrinho Garibaldi, foi presidente do Conselho Deliberativo e depois Presidente de uma Junta Governativa no inicio dos anos 70.
Ocupante da cadeira nº 4 da Academia Norte-riograndense de Letras, escreveu os livros "Crônicas de Outros Tempos e Circunstâncias”, “Parnamirim e Eu” e "Carta ao Humano" lançado em 2011.
Nasceu em 16/07/1932 em Ceará Mirim/RN, ele sendo o caçula teve os irmãos Aluizio, Expedito, José Gobat e Garibaldi dos pais Manuel Alves Filho e Maria Fernandes Alves. Deixa a esposa Celina e os filhos Agnelo Filho, José Luis e Carlos Eduardo. Faleceu em São Paulo em 21/06/2015 após uma luta incessante contra um câncer no esôfago e devido ao tratamento quimioterápico teve suas defesas imunológicas debilitadas tendo pois, agravado seu quadro de saúde com uma infecção respiratória.
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