Projeto aprovado do Senado reduz transferência ao RN
O Rio Grande do Norte pode perder milhões de reais, caso o projeto de redistribuição do Fundo Participação dos Estados (FPE), aprovado pelo Senado terça-feira (18), seja avalizado pela Câmara dos Deputados. A proposta mantém inalterados até 2015 os atuais índices de repasse. Mas a partir de 2016 novos critérios – como população e o inverso da renda domiciliar per capita – definirão a nova forma de partilha. O FPE é a principal fonte de renda de estados menos desenvolvidos, como é o caso do RN, e a perspectiva de rebaixamento do montante cabível a cada ente tem preocupado governadores e auxiliares. O secretário de Planejamento e das Finanças (Seplan), Obery Rodrigues, explicou que com os índices aprovados pelos senadores o estado potiguar perde, mas a longo prazo, mais especificamente a partir de 2018/2020.
Adriano AbreuObery Rodrigues alerta para os riscos de diminuição no Fundo de Participação do Estado
Segundo ele, neste período, o Rio Grande do Norte terá reduzido 0,10% da fatia que lhe cabe atualmente. E passará do coeficiente 4,1779% (ou total do bolo distribuído) para 4,0730%. “Tomando como base a parcela bruta projetada para 2013 significaria uma redução de R$ 77,5 milhões do repasse anual”, disse ele. O secretário fez uma análise estimada da situação, levando em conta os valores do ano. O cálculo foi baseado em projeções que levaram em consideração indicadores de desempenho da economia e da arrecadação dos impostos federais, ou seja, do Imposto de Renda (IR) e do Imposto de Produtos Industrializados (IPI), que constituem a base sobre a qual incide os 21,5% que compõem o FPE.
Obery Rodrigues afirma que já este ano a situação do estado é preocupante. “No período de janeiro a maio deste ano, a redução das transferências do FPE para o Governo já chega a 9,4% em relação ao projetado no Orçamento Geral do Estado (OGE)”, lamentou. A perda equivale a R$ 130,3 milhões. Mas isso não quer dizer que o Rio Grande do Norte recebeu menos valores do FPE nos cinco primeiros anos deste ano no comparativo com o ano passado. O que ocorre é que é feita no OGE uma previsão de quanto se poderia arrecadar no ano e esse montante não tem se concretizado.
Além das dificuldades constatadas, observou Obery Rodrigues, é necessário registrar que a participação do IR e do IPI na arrecadação da União em 1998 era de 76% e os demais tributos representavam 24%. “Em 2010, essa participação caiu para 55% e os demais tributos, principalmente as contribuições que não são repartidas com os entes federativos, subiram 45%”, disse ele, em análise. Ainda segundo o secretário da Seplan, se tivesse sido mantida a mesma proporcionalidade de 1988, os estados da federação teriam um incremento nas transferências do FPE da ordem de 38,2%.
Obery Rodrigues afirma que já este ano a situação do estado é preocupante. “No período de janeiro a maio deste ano, a redução das transferências do FPE para o Governo já chega a 9,4% em relação ao projetado no Orçamento Geral do Estado (OGE)”, lamentou. A perda equivale a R$ 130,3 milhões. Mas isso não quer dizer que o Rio Grande do Norte recebeu menos valores do FPE nos cinco primeiros anos deste ano no comparativo com o ano passado. O que ocorre é que é feita no OGE uma previsão de quanto se poderia arrecadar no ano e esse montante não tem se concretizado.
Além das dificuldades constatadas, observou Obery Rodrigues, é necessário registrar que a participação do IR e do IPI na arrecadação da União em 1998 era de 76% e os demais tributos representavam 24%. “Em 2010, essa participação caiu para 55% e os demais tributos, principalmente as contribuições que não são repartidas com os entes federativos, subiram 45%”, disse ele, em análise. Ainda segundo o secretário da Seplan, se tivesse sido mantida a mesma proporcionalidade de 1988, os estados da federação teriam um incremento nas transferências do FPE da ordem de 38,2%.
Fonte: Tribuna do Norte
Do blog: Além da queda o coice. Os sulistas querem aniquilar ainda mais os sofridos nordestinos e principalmente nós, norteriograndenses. Tomara que isso não passe no plenário.
Nenhum comentário:
Postar um comentário