Em 1972, dia 15 de novembro, completava eu 8 anos de idade, quando meu pai Lindberg Pereira de Araujo, era candidato a prefeito de São Tomé pelo partido da Aliança Renovadora Nacional - ARENA, tendo como candidato a vice-prefeito o senhor Juvenal Amador Soares. A campanha foi marcada pelas modinhas tais como "paz e amor, paz e amor, é com Lindberg que eu vou, é que eu vou. Vamos todos trabalhar nesta grande eleição, quem votar com Lindberg levante os dedinhos da mão e diga assim: paz e amor, paz e amor é com Lindberg que eu vou é que eu vou...". A vitória foi arrazadora. Eu não tenho os números agora, mas lembro que foi mais de 1.500 votos de maioria, para um eleitorado pequeno na época. Não tenho as fotos da campanha, mas tenho duas fotos da posse.
Nesta foto, temos o prefeito Luiz Araken de Assunção em discurso de passagem de poder. Na mesa temos os senhores Alberício, Ditinho, Benedito, em pé ao fundo vê-se a senhora Sivonete Nunes de Assunção, primeira dama do município, Padre Xavier e o senhor de paletó sem gravata, que não lembro o nome, mas sei que é da comunidade da Roça.
Nesta daqui, meu pai, já eleito prefeito de São Tomé, faz seu discurso de posse no salão nobre da prefeitura, onde funcionava o fórum da comarca. Atras de meu pai estava o seu vice-prefeito Juvenal Amador Soares e compondo a mesa vê-se os senhores Alberício, Gilvan Amador, Tota de Nova, Maria do Posto.
Dá-se início ai um mandato de 4 anos repleto de realizações, para uma cidade de diminutos recursos (aliás todas as cidades do interior), mas que tinha personificado nele, um batalhador que não media esforços para buscar benfeitorias para sua amada cidade, ele estava disposto a virar a página de São Tomé, ele queria ver sua cidade na vanguarda, tinha muitos objetivos. No primeiro ano tinha no primo Cortez Pereira, então governador do estado do Rio Grande do Norte, uma porta que estava por se abrir para ele adentrar e colher frutos. Nas próximas postagens falarei mais das suas realizações.
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